quinta-feira, 28 de junho de 2012

Trocando um pão? Como assim?


                                                                                                                por Silvânia Santos


Trocando pão! Trocando pão? Como assim?
 Pois é caros colegas. A verdade deve ser dita... Certo dia entra na padaria uma senhoram muito bem vestida portando em suas mãos um embrulho pequeno com um pãozinho de sal comum. Muito gentil e educada a senhora de dirige ao caixa onde estava posicionada a gerente do estabelecimento comercial que por sinal estava lotado de clientes.
___ Por favor, eu gostaria de trocar este pão de sal.
___ Pois não! responde também educadamente a gerente .___ Qual seria o motivo da troca?
___ A questão é que eu comprei este pão ontem e não comi, portanto gostaria de trocá-lo por um pão do dia!
___ Não entendi senhora. O pão mofou? Ou algo parecido?
___ Minha filha, acredito que fui bem clara, o pão é de ontem e eu vim trocá-lo para comer um pão fresco hoje. Compreendeu?
Pensei que fosse pegadinha, câmera escondida, brincadeira ou coisa parecida,  mas não era. A senhora queria trocar o pão para comer fresquinho e ponto.
Alguns risinhos discretos e olhares atentos para o ápice da história. O que viria? Qual seria o resultado final? O pão seria trocado?
A gerente então explica que não pode efetuar a troca se não tiver nenhum proplema com o produto como estar azedo, mofado ou em condições não comestíveis. A senhora desce do salto, fica tensa e responde:
___ Olha aqui minha filha, conheço meus direitos e você está sendo extremamente grosseira! Passe bem!
 Fiquei atônica, passada, bege e com uma vontade intensa de gargalhar bem alto, mas me contive por respeito a moça da padaria que ficou visivelmente constrangida.
A senhora foi embora pisado firme e fiquei me perguntando, como assim trocar um pão só porque eu quero um pãozinho fresco? Será correto?  Diante do fato ocorrido fiquei até em dúvida.
Tudo bem , eu já ia saindo quando a gerente se dirigiu a mim.
___ Você ouviu? Achei um tremendo desaforo. Como assim trocar o pão? Um pão?
Naquele instante ela desabou rir compulsivamente. Demorou um tempo para conseguir se controlar.
Saí devagar sem resposta imediata.
Até hoje não acredito no quanto aquela senhora ficou revoltadíssima com a recusa.
Mas a situação foi divertida e muito.

Nem venham com essa curiosidade típica porque não vou contar em qual padaria de Juiz de Fora este fato ocorreu... porém podem confiar que é verídica a situação...
Tudo bem eu confesso que se eu não estivesse presente certamente até eu mesma duvidaria!
Rsrsrsrsrsrrrsrsrsrrsrrsrsrrsrrrrsrrsrrsrrsr!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

NO MEU LIVRO...



EU VEJO O MUNDO NO MEU LIVRO!
E ELE VÊ MEU MUNDO SORRINDO!
VEM COMIGO SE DEBRUÇAR NAS PALAVRAS ACHADAS  E PERDIDAS E PEDIDAS E SONHADAS...
PODE VIR...

terça-feira, 19 de junho de 2012

Alianças.

Samira!

  por Silvânia Santos



Loira, alta, magra e linda! Esta é Samira! Com seus 1,78 muito bem distribuídos e longos cabelos cacheados, a louraça chamava à atenção da rapaziada por onde quer que passasse.
Neste dia chegou a frente da maior joalheria e entrou. O vendedor babando quase derruba a vitrine para atender a menina.
_ O que deseja? pergunta o rapaz, já sonhando com uma resposta daquelas do tipo "você", como acontece em filmes de sacanagem!
_Quero um par de alianças de compromisso bem trabalhadas. Não importa o preço. Replica a mocinha.
O vendedor enlouqueceu, quase não ouvindo o pedido mas de olho no decote e na voz rouca que a moça possuía. Ao perceber a dificuldade do pobre moço, Samira pediu educadamente para ser atendida por outro vendedor, no caso, o Fábio. Fábio é alto, bonito, educado e visivelmente gay... sem preconceitos, nem sutilizas. O cara era gay e pronto, não escondia de ninguém.
Fábio vem atender Samira, não sem antes debochar do amigo que ficou indignado e sentido-se discriminado com a situação.
Samira olhou, olhou, experimentou e acabou por comprar um par de alianças com brilhantes, por sinal lindas, mas muitos caras. E pagou à vista, com dinheiro vivo. Gente, não era golpe, nem falsificação! Ela queria as alianças e comprou.
Saiu da loja com a mesma elegância que entrou, levando na bolsa o tesouro e nos lábios um sorriso devastador.
Por dias ela foi o comentário da loja. Especulações gerais em torno das alianças. Uns afirmavam que era pra uma amiga, outros que era para algum parente, outros que era sonho de consumo, e havias os que diziam que ela deveria ser amante de homem casado e rico. Fábio, o vendedor, dizia que a moça não havia dito nada.
Uma semana depois de uma semana Samira retorna a loja acompanhada de uma mulata vilão, linda, simpática e muito bem vestida.
Samira chama Fábio e mostra a aliança na mão direita, dela e da mulata. Minha namorada adorou! afirma a loira.
E saem da joalheiria deixando a todos sem palavras!
O povo é cheio de pré conceitos. Fábio ria de rolar! Baba baby!